Obrigado. Por favor. Desculpe.
Palavras simples, não é mesmo? E que podem e devem ser ditas e repetidas quantas vezes forem necessárias.
Sabe aquele jantar em um restaurante bacana que você foi com seu marido?
Sabe aquele perfume que a sua esposa presenteou você em um dia qualquer?
Você agradeceu? Demonstrou o quanto é grato por serem casados? O quantos são felizes e que estão conquistando coisas bacanas em suas vidas juntos?
Obrigada, marido, pelo jantar.
Obrigado, meu amor, pelo perfume.
Atitudes como essas representam o respeito que você tem pela pessoa que está ao seu lado, seja o tempo que for. Afinal, foi escolha sua dizer ‘sim’ no altar (ou fora dele). Um ano, cinco, 10, 15, não importa, casamento é uma prática diária, contínua e perpétua. Eu sempre digo que um deve ser cúmplice do outro.
Eu localizei algumas estatísticas do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDF) que o número de divórcio cresceu cerca de 24% em 2021. Sabe, acredito muito que esse número seja reflexo ocasionado em virtude da pandemia do coronavírus. Os casais se descobriram muito como pessoa e também como casal, o que acabou gerando mudanças na rotina. Acredito porque a ansiedade foi uma questão bastante recorrente aqui no consultório.
Claro que mudar essa realidade não acontece dia para a noite. Pelo contrário, precisa estar alicerçada com os valores pessoais. E, junto a isso, estabelecer uma comunicação não-violenta, utilizando o diálogo como premissa básica dentro das quatro paredes em que o casamento se encontra.
No dia-a-dia enfrentamos problemas no trabalho em que muitas das vezes levamos para dentro das relações. Eu sei, é inevitável. Ou, ao menos, difícil. mas é preciso tentar, já que nessas situações podemos usar palavras grosseiras sem necessidade.
Meu conselho pode parecer difícil, mas é simples de ser executado: Percebeu que foi irônica ou usou palavras rudes, recue e peça desculpas. Todos nós erramos, apenas não podemos errar permanentemente.
Que tal começar HOJE?
Com carinho da sua psicóloga,
Priscilla Freund