Temas difíceis,
Conversas difíceis.
O que não significa ter que acabar em briga.
Não sei vocês, mas quando alguém diz que precisa conversar comigo…uuuui, sobe um frio na espinha, e o interruptor da ansiedade é ativado (tenho Transtorno de Ansiedade, lembram?).
Contudo, assumo o exercício de respiração diafragmática (tem vídeo meu ensinando e falando sobre essa técnica) e, após rapidamente checar os pensamentos automáticos que pipocam na hora e me deixam em angústia, lembro de COMO entrar e me manter na conversa sem tornar a conversa, uma briga. Te conto!
1.Evite usar expressões que assumam que o seu ponto de vista é óbvio, do tipo: “É claro que, obviamente, sem dúvida, com toda a certeza” e etc.
2. Evite a generalização, não use o SEMPRE e o NUNCA. Ponto.
3. Evite aconselhar, dizer o que fazer ou não, não assuma a postura de quem sabe tudo. Não use VOCÊ TEM QUE…VOCÊ DEVERIA…VOCÊ PRECISA PARAR COM ISSO OU AQUILO, experimente algo mais suave, como: “se EU estivesse na sua posição, possivelmente eu faria assim ou assado”…
4. Não use as etiquetas VOCÊ ou EU, nas falas, exemplo: “VOCÊ me faz sentir bla bla blá“, tente: “Falar sobre esse assunto ou, viver essa situação me faz sentir desse ou daquele jeito”.
5. Não ofenda. Não use adjetivos, exemplo: patético, ridículo, antiético, rude, grosseiro, entre outros. Tente inadequado, não esperado, uma “surpresa” inapropriado, entre outros. Não ridicularize.
6. Não faça caras e bocas, tampouco, desvie o olhar de quem vos fala. Além de desrespeitoso é agressivo.
7. E, de coração, poupe o Outro dos seguintes comentários: ” Não leve para o pessoal”, “Estou falando como sua amiga”, “É para o seu bem e outras falas que, na verdade, dizem mais sobre você e sua vontade que ocorra uma mudança, do que ao Outro.
No mais, atenção, respeito e água benta, nunca fizeram mal a ninguém!
Com respeito e carinho,
Sua psicóloga,
Priscilla Freund